Quando a tempestade ruge Com o seu feroz bramir Quando as nuvens se acumulam Raios mil a despedir Do trovão o som tremendo Ouve-se então com pavor Mas na voz da tempestade Soa a tua voz, Senhor! Tua voz ouvimos nós A animar os que andam sós Mas sempre em ti confiados E por ti sempre a lutar Na aridez de imensas plagas Nas solidões do vasto mar Quando o mar vem mansamente Na praia se espreguiçar Quando a brisa sussurrante Nos segreda ao perpassar Soa mística harmonia Ouve-se um feliz rumor Sobre o coro vem das ondas Tua doce voz, Senhor! Quando o coração aflito Quer à dor, ao mal fugir E se agita, e luta e ruge Sem a doce paz sentir Então, qual eco afastado Nas quebradas a rolar Ao aflito e contristado Tua voz vem consolar