Santa cana que estáis na roça Purificado seja o vosso nome Venha nois o vosso liquído Aguardente sem mistura Pra se bebida a nossa vontade Assim no boteco como em qualquer lugar 5 litro por cada dia nos dai hoje Perdoai os dia em que bebemos menos Assim como noi perdoamo o mal que nóis faz Livrai de fica atordoado e da Rádio Patrulha Amém Pode bebe que não faz mal pra ninguém Aí se bebe mais um copo aí reza o credo Creio na subitilidade do gole Todo produto da cana e da caninha Creio no aguardente que é o nosso alimento Qual foi conçebido pelo aperto da moenda Foi derramado no cocho ao 3º dia Ressurgiu da garrafa Subiu ao céu da boca dos cachaçero pau d'água Num tonel bem arrolhado onde há de vim alegrar os grande e os pequeno Creio no espírito de 40 grau Na santa safra do mel Na comunicação dos imposto Na remissão sem pena E na ressaca de tudo nóis Amém Pode bebe também que não faz mal pra niguém E esse é o credo e o pai nosso do cachaçeiro