Mirei o outro lado da vida Foi como ir e voltar Tinha coisa parecida Que era o rumo do meu altar Em instantes pensei que estava aqui de passagem Quando vi aquele horizonte sombrio Era frio e abatido Em redor presenciava-se o medo Afoguei momentos tristes Que foram parar há margem do mar E foi ali que chorei Por coisas imundas Refrão Agora sei, tudo tem um propósito! Viver neste lugar é só mais um costume Não será preciso ver para crer? Pergunta que qualquer um poderia divulgar. Se um calor sentir no peito Já sei o que fazer Irei decifrar o enigma Quer que tenha de voltar ao horizonte Neste tempo mal passado Tentei ludibriar os meus pensamentos Esses que deixei de castigar Mas que ainda penso neles Será mais uma ilusão minha? Forte e destemida ilusão Voa nas noites passadas Tentando chamar-me ao mais íntimo da realidade Elevado é o meu instinto Ora ele ensinou-me a distinguir segredos Gloriosos e atormentados Véu comprido e longo é o meu instinto profundo