Irás viver sob a mais intensa prisão do ser, de corpo e mente? Ou quebrará todas as correntes da escravidão da nação? Quebre os heróis sobre os templos espoliados da Mãe Terra O que rege a conquista O que impede a resistência O que está por trás da glória Medo! O que brada a justiça O que dita a penitência O que une a escória Medo! E quem ditará o testemunho desta era? Quem se lembrará do corpo escuro sob a terra? Monumental! Erguido corpo a corpo, selado em sangue – glorificado Banhado a ouro! Manchado pelo incerto, largado ao pó –crucificado Qual o valor da natureza entalhada em um gigante Que nega a si mesma A glória do passado é construída no presente O medo do futuro é o que dita a memória Nação de Deus, nascida do pecado Pátria! Povo de Cristo, forjado do espólio Pátria! Passado apagado, futuro inconstante Pátria Verás que o teu renegado jamais fugirá à luta Antipátria! Do Incompreendido! Meus heróis não receberam a santa Graça do divino Pois morreram lutando contra os agraciados