Quem se sente só E seus caminhos deram um nó Já desistiu de explicar Se prende outra vez Arrepender-se do que fez É aprender a não errar Seus pais queriam alguém pra se orgulhar E mergulhou por não ter medo de água fria Na piscina dos seus sonhos que estava Já vazia Espera na porta alguém para confessar Sussurra em línguas mortas sem perceber Ninguém se importa, ninguém quer ver Já nem sente dor Já definiu o que é amor Por quem partiu pra não voltar Já nem finge rir Já decidiu pelo rancor Por todo aquele que chegar E desviou de repente o olhar No seu céu estrelas decadentes No horizonte acena o sol dos seus anseios No poente Espera na porta alguém para confessar Sussurra em línguas mortas sem perceber Ninguém se importa, ninguém quer ver Ninguém se importa, ninguém quer ver Ninguém se importa, ninguém quer ver