"Certa feita seu Juvêncio, estanceiro do paredão Me ajustou pra que eu domasse um cuiúdo redomão cheguei na istância bem cedo e fui "proziar" com o patrão que me mostrou o animal "veio", atado em frente ao galpão" Era uma venta rasgada escuro que nem tição Pensei, vou riscar teu teu corpo do fucinho inté os garrão Sou ginete destorcido, que nunca caiu no chão Hoje te deixo mansinho pra arreio do meu patrão Eu nunca encontrei matungo Que me atirasse no chão Eu domo espora e mangaço E entrego manso ao patrão Tomei um golão de pura comprada lá no Bolicho "Meti-lhe" o bocal nos queixo e apertei bem a capricho Tiro a tua cisma e as cosca te encilho e boto rabicho Saltei pra cima de em pelo entonado que nem capincho Dei um mangaço na marca e finquei a espora no bicho Saiu corcoveando a toa bufando e dando relincho Parecia ter no lombo um bachero com carrapicho De longe até parecia o balançar dos pelinchos Cuiúdo não me amedronta na doma sou bem tranquilo Aporreado que eu sento em cima fica manso ao meu estilo Experiência nessa lida a gente não compra aquilo Calmante em fundo de campo é ouvir o cantar dos grilo