Embriagado vejo a beleza sentar do meu lado a imagem não tem a clareza dos sete sábios decerto são miragens que foram, no passado. Ventos helenos conduzem o jovem bardo o poeta lírico inunda seu entreato a cena heróica em teu palco aberto. Embriagado musas me roubam a música, o verso raro o gênio compõe o último tema arcaico o 5º ato encerra a comédia: aplauso. Mitos inundam a terra dos desgraçados somos o resto do tempo recuperado viramos cinza após a tragédia. Berlim/Campinas, dezembro/janeiro, 2003-4.