Já depois do fim Da vítrea vértebra em falso Lá depois de mim Olhar pra cima é ser o espaço E deixar fluir O sangue seiva e seu melaço Antes de dormir Deixar o tempo ir Quando persistir A dor, sintoma de estar vivo E se permitir Sonhar ainda que dormindo Deixa o céu cair Até porque já está caindo Não da pra fugir É sentar e assistir E tudo vibra A peito, a corda, a voz, a vida É tudo fibra O trigo, a carne, a malha, a avenida