Rosa dos ventos Cheia de gente Que constrói nas veredas um som. Que dói, que samba Nas cordas bambas De uma valsa estreita O meu amor não espera O carnaval pra sambar Salta pela janela. Um conselho bom São as ventanias e os seus sons Que me despertam Sofro atento À diferença, Teu pensamento, Tira as mãos de mim. A minha história é tatuada De dama embriagada no fim. Pra esse sambar sonolento O sinal já se fecha. Observa! Por favor, fique calado! Atenção! Sinta o som Descompasse no tom Que se enxerga com os olhos fechados.