Será que irão lembrar seu tempo de infância Pulando amarelinha no meio da multidão Tem que correr para pegas as bandeiras A dança das cadeiras é garantir o pão Soltar barquinhos de papel no esgoto aberto ao céu Onde a ciranda é para valer, se vacilar pode morrer Entre a fome e a solidão, tragar pedrinhas da ilusão Se o pique não pegou você Pode esperar para você ver É só brincar enquanto cheira cola E pedir esmola antes do sinal abrir E nos lixões: Tá quente ou tá frio Nesse esconde-esconde ninguém quer te descobrir Passar o anel. O relógio e a bolsa Pula a carniça das pessoas e acabar no garrafão Na sua praça, se banhar no chafariz Um turista acha graça: Oh! Que povo mais feliz!