Madrugada vai esvaecendo Gotas de orvalho pelo chão O silêncio, aos poucos, vai cedendo Seu lugar aos sons que o romperão Paira pelos campos serração Suavemente encharca a plantação Lá no horizonte luz se faz Dourando o céu e o azul do mar Raio de sol no alvorecer... Amanheceu Novo dia um novo recomeço Pétalas de rosas pelo chão Cores se destacam realçando Paisagem toda a criação Leva a água viva ribeirão Lava as pedras cumpra sua missão Matar a sede, saciar a fome Dos animais, das aves, do homem Brilhante estrela do meio-dia... A calmaria Logo a tarde vem misteriosa O vento espalha folhas pelo chão Nuvens que se formam alterosas Fazem cor de prata a imensidão Em seguida o estrondo de um trovão Prenuncia a breve viração E a chuva vem trazendo a bonança Prados mais verdes mais esperança Mudou o tempo e o céu clareou... O sol apareceu É chegada a hora do poente O sol com dia desce até o chão Surge a lua clara no oriente Refletindo luz pela amplidão Gotas de orvalho pelo chão Paira pelos campos serração Lá no horizonte a noite cai Milhões de estrelas no firmamento Um dia cheio, graças ao pai... O criador