Há vezes que se perde, há vezes que tudo se transforma! Há vezes que tudo cede, há vezes que tudo tem normas! As opiniões se manifestam e mudam, mas, na prática Não mudam nada numa sociedade hipócrita Sinto que sou nada mais do que um mero fruto De uma comercialização de costumes absolutos Das ideias corriqueiras embora hoje lamento Pois vejo que são vendidas como febre do momento Quero poder desmascarar agora Os novos fariseus da história Acorrentar as conveniências políticas, sociais e religiosas Dos que limitam o amor ao próximo de forma vergonhosa Onde tantos sofrem a solidão na multidão Que eu leve o encontro com alguém de coração Onde tantos só olham para a terra com olhos de ver Que eu saiba olhar para o céu sem me perder O que sinto são as flores ao Sol da amizade O que sinto acho que enfeita a humanidade O que sinto não murcha nem seca com as eras O que sinto em tempo de espera O que o Sol me deu com cortesia Até eu ser novamente dia Que cada um seja um meio de comunicação Sem medo de gritar a verdade em cada coração Na fidelidade da amizade que se dá inteira a cada um Sem nada roubar dos outros - que para todos chega comum Onde uns lançam bombas de destruição Que outros levem a palavra união Infelizmente repito, infelizmente A sociedade é tudo isso nos dias presentes Dentro de mim é onde as minhas lutas culminam E o que faço é o que a vida me destina Espero que a poesia que trago seja proveitosa E tão madura como o silêncio das coisas Todos os dias a diferença abraça a vida E voltamos a ser crianças desaprendidas Onde uns adoram a máquina como um contemporâneo Que outros saibam venerar o gênero humano Perdoar os novos Cains da humanidade que se avistam Embora empenhados em guerras capitalistas Sinto que estou cada vez mais distante De consertar meus equívocos mais marcantes Opinião todos têm; e por mais que se lave e esfregue no fundo O cheiro é sempre o mesmo em toda parte do mundo Quanto mais regras se impõe a uma sociedade Mais se demonstra incapacidade de viver em liberdade As pessoas que usam as palavras como espadas afiadas São cúmplices da depressão das pessoas desequilibradas