Hachigatsu juugonichi no gogo juunijihan kurai no koto Tenki ga ii Byouki ni narisou na hodo mabushii hizashi no naka Suru koto mo nai kara kimi to dabetteita "demo maa natsu wa kirai kana" neko o nadenagara Kimi wa futebuteshiku tsubuyaita Aa, nigedashita neko no ato o oikakete Tobikonde shimatta no wa aka ni kawatta shingouki Batto toota torakku ga kimi o hikizutte nakisakebu Chi shibuki no iro, kimi no kaori to mazariatte musekaetta Uso mitai na kagerou ga "uso ja nai zo" tte waratteru Natsu no mizu-iro, kakimawasu you na semi no ne ni subete kuranda Me o samashita tokei no hari ga narihibiku beddo de Ima wa nanji? Hachigatsu juuyonka no gozen juuniji sugi kurai o sasu Yake ni urusai semi no koe oboeteita Demo saa, sukoshi fushigi da na. Onaji kouen de kinou mita yume o omoidashita "mou kyou wa kaerou ka" michi ni nuketa toki Mawari no hito wa minna ue o miage kuchi o aketeita Rakka shite kita tecchuu ga kimi o tsuranuite tsukisasaru Tsunzaku himei to fuurin no oto ga kigi no sukima de karamawari Wazatorashii kagerou ga "yume ja nai zo" tte waratteru Kuramu shikai ni kimi no yokogao, waratteiru you na kigashita Nando sekai ga kurande mo kagerou ga waratte ubaisaru. Kurikaeshite nanjuunen. mou tokku ni ki ga tsuiteitaro. Konna yoku aru hanashi nara ketsumatsu wa kitto hitotsu dake. Kurikaeshita natsu no hi no mukou. Batto oshinoke tobikonda, shunkan torakku ni buchiataru Chi shibuki no iro, kimi no hitomi to kishimu karada ni ranhansha shite Monku arige na kagerou ni "zamaa miro yo" tte warattara Jitsu ni yoku aru natsu no hi no koto. Sonna nanika ga koko de owatta. Me o samashita hachigatsu juuyonka no beddo no ue Shoujo wa tada "mada dame datta yo" to hitori neko o dakikakaeteta No dia 15 de agosto, perto das 12:30 da tarde O tempo estava agradavel Os raios de sol estavam tão fortes que me faziam sentir doente Conversava contigo sem mais na da para fazer "Mas sabes, eu não gosto muito do verão" murmurastes descaradamente Enquanto acariciava um gato Ah, correstes atras do gato enquanto ele te fugia E o sinal do semáforo mudou subitamente para vermelho Um caminhão passou de repente e acertou-te enquanto eu gritava A cor do sangue espalhado com o teu perfume chocou-me O calor que parecia mentira ria a dizer "Isso tudo é real" Tudo escureceu com o som das cigarras que pertubam a cor de um lago de verão Acordei com o som de um despertador ao pé da minha cama Que horas são agora? Dia 14 de agosto, pouco depois das 12h da manhã Lembrei-me do irritante som das cigarras Mas,sabes, é um bocado estranho Lembro-me que estava neste mesmo parque no sonho de ontem "Por que é que não vamos para casa" Quando começamos a andar pessoas a nossa volta começaram a olhar para o céu com a bocas abertas Uma viga de matal caiá e acabou por te perfurar O teu grito violento e o som do vento ecoava pelas arvores mas mesmo assim O calor desnatural que gozava comigo dizia "Isso não é um sonho" Enquanto minha visão escurecia pareceu-me ver-te a sorrir Quantas vezes esse calor sarcástico ja me fez desmair de um mundo para o outro Esse ciclo tem-se repetido por décadas, e é oque tenho me apercebido Neste tipo de historias clichés há sempre apenas um finaç um final Deve existir por entre esse dias de verão repetitivos Mal te empurrei para o outro lado da rua, o caminhão acertou-me diretamente A cor do sangue espalhada refletiu nos seus olhos e no teu corpo petrificado O calor chocado irritava-se enquanto eu ria "Toma o que mereceste " Esse dia de verão que parecia ser normal Levou ao fim de algo No dia 14 de agosto ao acordar na sua cama Uma rapariga murmurou "Falhei outra vez" enquanto abraçava um gato...