És um dói-dói, és uma otite Eu já te tinha dito que na minha mão és esferovite Eu fui parido e tu, de onde é que vens? A minha política é kill'em all, não liberto reféns Liberto linhas e as minhas não são lingrinhas Vocês são paninas, só bulem sons pra'ra ninas Matriculem-se nas danças latinas Tão a afundar o barco como os tropas das caxinas Nunca ouviste que é feio fazer queixinhas? 'Boy eu sou dope mas não venho em saquinhas Consegues ser insonso em salinas É melhor calares a boca como suspeitos em salinhas Não sei se alinhas mas eu trouxe a mordaça O final é mais do mesmo, focinho na carcaça Fatal son Inválidos não dão um passo nesta valsa Comigo a vedeta não calça, sofre uma passa Socos na cara para ser pouco concreto Porque essa gente que me encara só deu pouco pra'ro rap Eu não dou troco a nenhum louco nem que o topo me vede E só assim entro no ringue e é sufoco no dred Ok, nunca moldado Talvez é noção rara Nunca vivi tapado Sempre tive a visão clara Não curtes, tu só dás ouvidos o que a televisão narra Como os putos, vocês não dão frutos e a nação para Tento e procuro uma luz Mas tudo é quase gasto Da luz que me conduz ao passo Que é quase escasso Faço linhas de mestrias mas isso é "quase traço" Com as minhas quem diria que o people hoje dá-me espaço Traço, e bazo e quase dá-se facetas Troquei borboletas por mic's Hoje sinto canetas Não minto Confesso que dá um coche de graça Quem não gasta um coche de massa Só massa o movimento sem sustento e muita farsa Comprei CD's, paguei gig's, dá-me graça o gajo Nunca vai a concertos mas só critica o cartaz Cada um sabe o que faz Sei cada golo que marco Eu não respondo a esses gajos Estão a afundar o barco E já dizia o Sam, eles não percebem o Hip Hop Só te vão dar props com os copos e aplaudir quem está no top E já dizia o Sam, eu não sou dono da verdade Eles não percebem Sobre (tudo) é questão de mentalidade