Eu pensei que esse rato era uma mulher se masturbando Seus dentes grandes de olhares mórbidos amando Querendo meu queijo surrupiando velhos corações Mil pedaços de resto de comida, espalhados pelos salões Grandes mãozinhas de riscar vidro quebrado no chão Os pêlos sujos que imundos desbravam nos grãos Aproveitando as migalhas quebradas daquele pão Que eu comi, derrubei migalhas, mas o pão virará cagão Suculentos e moles pedaços de queijo derrubados Que foram comidos pelo gordo e esmagados Com seus dentes trituradores ofuscantes Ele tem e tinha uma mentalidade brilhante A efervescência do suco estomacal do rato nojento Sairá pelas suas ventas, ignorados pelos ouvidos lentos Sua sujeira corporal será normalizada na lealdade O rato será morto por um ser humano com maldade Que pegará a ratoeira e colocará azeitonas verdes Ou até fazer grandes emboscadas nas paredes A casa estará repleta de venenos para ratos espertos Mas nenhum ser pegará um rato estando certo Mestres da rataria oriental são admirados pela arte do matar Mestres da rataria oriental são admirados pela arte do catar Mestres da rataria ocidental são admirados pela arte do saber Mestres da rataria ocidental são admirados pela arte do conhecer Matem os ratos de Porto Alegre Matem os ratos de Monte Alegre Matem os ratos de Guarulhos Esses ratos imundos Matem os ratos de Porto Alegre Matem os ratos de Monte Alegre Matem os ratos de Guarulhos Esses ratos imundos