Cidade oculta em noite de outono Na boca um acre sabor Num corpo claro e perfeito Abandonei o meu frio Molhei os meus olhos Há sangue no espinho da rosa. Certezas insanas em olhos vadios Doçuras amargas presentes Queimando na alma da gente Em bocas vazias, molhadas Abandonei o meu frio Molhei os meus olhos Há sangue no espinho da rosa. Na noite o néon, a cerveja e a razão No espinho da rosa encontrei emoção No espinho da rosa encontrei alegria No espaço o dia A cidade vazia me traz solidão.