Eu tenho orgulho Da raça dessa cor Do pulso forte Da mãe que me criou Papai dizia Filho preste atenção Meu avô era escravo Mas o seu não era não No navio negreiro O horizonte do sofrer E no cativeiro Sangraram até morrer A liberdade Era a imaginação Quando sonhavam com a terra Que ficou no coração Mais Zé Sacode o seu xequere E solte um canto Pra tristeza esquecer Seu canto forte Benze a alma e o coração Porque o negro quando canta Canta a dor de uma nação