Não se sabe o desespero, o que me aflige o dia inteiro A morte meu enterro entregue pleno Perdido no tumulto velas, flores sobre o tumulo Desvio ativo do meu suposto rumo Mas só meu choro forma eco, condensa evapora mas eu peco Peço imploro desse jeito moro Vivo ou não rastejo fraco a cada paço um buraco Nas pedras nos cascalhos em árvores sem galhos Folha mil temas bolhas mil edemas Nas pernas nos peitos nos braços no cansaço Passo a passo sigo o rastro No laço ai pra tudo claro um abraço Abandonado como o gato de botas, com as bolitas tenho o jogas pronto pra caçar Numa pista interditada como passar? nem perdão nem nada nem pra ajudar Na seca e no soco demais ainda é pouco Socorro é impensável, invulnerável não mais. Tanto faz amargura na pele obstáculos q impedem o meu andar em paz Sem valor o suor mais sangue jorrado minha imagem de lado mas fracassado A brisa do estupor em minha frente no congelo do sopro mas de repente é pois se sente Escuto pedidos repetidos de socorro alem de montes circulantes e morros Não creio em mais nada já me perdi pela estrada o que se sabe vale gemidos são falas Estrondos de balas erradas atiradas corpos encontrados nas calçadas sujas e molhadas Parasitas humanos sugando e no lombo a espera do teu próximo tombo.