Ela, sabiá, que um dia ia ter que dar o amor que eu Lhe dei, dentro de uma caixa com um laço de presente E um cartão colorido diferente, sem hora marcada E nem dia, de surpresa atrás da porta cheia de Gente e dar querendo de volta, todo dia, toda Hora, sempre bem contente... E faz tempo que a gente quer, Faz tempo que a gente tenta, É que as vezes a gente não lembra de se Aquecer nesse amor que se esquenta... Ela, bem-te-vi, que me visse cheio de crendice em Todo esse amor, pouso alegre em flores de abelhas Entregando o pólen cheio de cor, toda a Natureza se assemelha, reflete em estrelas, Noite se findou, água em lago de beirinha. Ela beira toda, eu peixe nadador... E nessas horas que a gente se toca Nessas horas a gente se encosta, Damos oi quando a gente se olha E um simples tchau quando vâmo embora...