Cambona, yerva y galleta Num ritual madrugueiro Um céu que sangrava inteiro Apeou poncho e sombreiro Por conta das precisão Pois já fazia dois dias Que não se dava um vistaço Na invernada de cria Sacou a indiada pro campo Que se amasiava ao galpão Pra se trompar com o rigor Por conta da obrigação Aquela água outubrina Trazia em si uma bênção Mas apertava o serviço No corte da parição Talvez por vir temporona Veio com força dobrada Não fosse sair pro campo Morria vaca trancada Inda bem que tá se indo A São Miguel, atrasada Pois mais um dia de chuva Tinha a baeta encharcada Desentalando terneiros Parteiro bruto da vida Vez em quando mais folgado Vez em quando aperta a lida Quatro terneiros trancados E um morreu! - Judiaria Que pecado pra um campeiro Mas esse é o ciclo da vida!