Era um povoado pequeno Dos afastado do mundo Que levantava bem cedo E trabalhava a fundo Que acreditava em seu Deus Sem fraquejar um segundo! Era um povoado pequeno Povoado de um tal de João Trabalhador de menino Mão verde, semente ao chão Sonhava com safra boa E sua prolongação Nasceu então o menino! Que era o filho do João Quanta alegria no rancho Maior em seu coração Ele ajoelhou-se a Deus Agradecendo a benção! Era o povoado do João Que acreditava em seu Deus Era o povoado de Deus Que acreditava no João Começou minguar a tulha Brilhar um sol escaldante Se sabia da noticia Prenuncio de seca grande Que apertava até a alma Mas a fé era constante! A seca bateu a porta Desse pequeno povoado A fome matou o menino O filho tão esperado! Mas João tinha fé em Deus E continuou ao seu lado! Jamais entendeu o, porquê? De tanta dor nessa vida! Tanto suor derramado Sem ter direito a comida Pra não ver a mesma cena É que ele voltou a lida Por lutar por pão na mesa João tinha fome de vida! Era um povoado pequeno Que acreditava em seu Deus Era o povoado do João De um tal João de Deus Que seguiu matando a fome Do meu filho e os filhos teus! Era o povoado do João Que acreditava em seu Deus! Era o povoado de Deus Que acreditava no João! Era um povoado pequeno Dos afastados do mundo Que acreditava em seu Deus Que sem fraquejar um segundo! Era um povoado pequeno Dos afastados do mundo