Melancolia Falta de autonomia sobre os meus atos Me sinto falho diante dos paços que minha vida conduz Cada ferida aberta em minha alma me mostra a falta de luz que habita em meu ser Ensinamento vem junto com o vento Preciso sentar ouvir e aprender E entender que nem sempre sou melhor do que posso ser Boca fechada e a mente a milhão Frames por segundo na película do meu coração Um filme cheio de intensidade sem direito a edição Onde o personagem principal se sente mal Por habitar um cenário que é fruto de minha bagunça mental Ainda bem que a vida é justa E com o custo de minhas decisões Posso mudar o curso do rio onde fluem minhas emoções Quero a sabedoria de andar na calmaria sem destruir corações Me desconcerto diante da constelação Milhares de pontos no céu formar uma interrogação em minha consciência Dancei com o diabo na luz e senti o sabor da vivência Me desfiz em pedaços Me entreguei no espaço na encruzilhada entre a fé e a ciência Constatei Me elevei feito um canário Sonhos deixam de existir se você se manter o tempo todo acordado Colapsos de ideias formam um espaço na colmeia do mundo que a gente vive Observe Não me servem ver ideais que poderiam ser reais Andando em declive direto para o ralo Onde a vida é registro na carteira e o pobre só sobrevive Escolho ser atemporal diante dessa realidade Já que ser normal é se afogar num poço de vaidade Me lancei a sorte de ser um homem mais forte Conhecer as adversidades em que a vida e o meu psicológico sagaz e utópico Curso em universidade da loucura Pro mundo doente eu procuro a cura De ser e viver sem censura Coração indomável vivendo de forma maleável na era dos sem postura Costuro meu peito com linhas de ternura Bordado pela linda amizade que cultivei com meu sensei e amigos de luta Na labuta do dia-a-dia escrevendo letra por letra a carta de alforria de mim mesmo Não ficarei a esmo de cair na zona de conforto Homem versus ego batendo prego onde o parafuso ta solto