Versos molhados no chão, e a areia tocando seus pés Garrafas de vazias no chão, jogadas a beira do mar Cigarros e meu violão, afogando todos os papéis Palavras e acordes em vão, e as cordas flutuam no ar As memórias do meu coração, minha mente não quer mais guardar E a valsa desse refrão, não vai mais dançar E todos os dias, nas avenidas eu vejo (eu vejo) E todos os dias, das palafitas eu desço (eu desço) Viver sem ter razão, é o que eu quero dizer A palavra se basta sozinha, não precisa de você O Sol brônzea a pele e a Lua beija o mar Seus olhos são nebulosas, que eu cansei de entrar E essas feridas, todas abertas, vão se fechar E essa saudade, essa realidade O mar vai leva ar, levou