Cartas clandestinas, tal o manto das profetisas Louváveis criptografias de encantamento Ensejam destinos: Que encham as taças De sutil veneno Que dois jovens negros, vestidos de luto Sorvam como raios Seus corpos de desejo Seus corpos de desejo Seus corpos de desejo Almas, ruínas, velhas igrejas Mezaninos esquecidos por trás de janelas habitam Exigem há séculos essa escrita! A sábia pena de Hedon A cravar nossos nomes em pedras Quero essas marcas por toda a paisagem! Aprendiz não mais O segundo rei: O último É que das rainhas celestes que sabem viver Juntos agora Despem todo horizonte montanhoso em si Um vassalo país de duas almas, sob jugo estrito de Eros Corpos de desejo Seus corpos de desejo Corpos de desejo Seus corpos de desejo Corpos de desejo Seus corpos de desejo