Intrincada arquitetura amorosa Pelo crescimento de nossos filhos! Pelo crescimento de nossos filhos! Cristais de cemitério! Cristais de cemitério! Eles não são nossos deuses Eles não são nossos deuses Em tapetes ninfas vos invocarão! Intrincada arquitetura amorosa Pelo crescimento de nossos filhos! Pelo crescimento de nossos filhos! Cristais de cemitério! Cristais de cemitério! Pelo crescimento de nossos filhos! Cristais de cemitério! Cristais de cemitério! Cristais de cemitério! Eles não são pessoas Eles não são nossos deuses Ficou na mesa Fugaz demissão dos anjos na teoria Centelhas de brasa abduzidas à noite Como purpurina crispavam a lua minha tia Dinossauros em fogueiras carnavalescas Apreciam fagulhas neste carimbo prateado Com os relógios vencidos ao nosso lado Aguardamos o último alarme desalmado Mas documentos cortam novos funcionários Não bastam os corpos fechados dos mandarins Missas que conjuravam utopias no Cretáceo Não evitaram a morte de um amor sem fim Reis momos à base de soja Como loucos assinavam atas Não sabem se suportarão notas Selvagem cartório de rimas insensatas O tempo ficou à mesa Fora do incêndio, sem contexto Sem surpresa, nem beleza Abandonado neste último dos meus textos