Paro só por um instante De repente pra voltar no tempo, algum lugar Tão conhecidos semblantes Que atravessam meu pensar Me chegam sem parar Minha viola então chora Quando eu me sinto assim o dia é tão ruim Meu olhar é mais distante Não parece ter um fim procuro além de mim Vem a noite, e no sonho é mais fácil voar Vou me deixar levar pelos campos onde descobri No amor, na amizade a razão de querer existir Cavalo de pau, pó de mico, menino já vem Querendo brincar com você Pegue a bola, olha o circo, me olha também Pois não sou ninguém sem você Estejam em paz, meus amigos Meu rumo eu seguirei, pra onde ainda não sei Jamais serão esquecidos Eu sempre os guardarei e um dia os reencontrarei