Alí, tem uma, duas, três E quem quiser virar freguês Dá um toque na buzina Olhe a Maria gasolina De carro velho, bicicleta ou de carona Com o pé na lona não precisa nem chegar Tem rodar de carro tipo importado Andar muito arrumado, sem falar do celular Essa menina sente cheiro de dinheiro E quem chegar primeiro pode até se dá legal Agora eu com essa cara de coitado Bem pra lá de pé rapado acabo me dando mal Alí, tem uma, duas, três E quem quiser virar freguês Dá um toque na buzina Olhe a Maria gasolina Durante o dia eu trabalho de frentista Nas horas vagas motorista do patrão Não tenho grana pra tomar uma cerveja E o meu salário é só pinga com limão Mas na vida tudo é imprevisível E ninguém sabe o futuro de ninguém Muitas vezes acontece o impossível Eu cheirando combustível acabo pegando alguém