Atracou no cais do porto de Santos De madrugada debaixo de nevoeiro Ele trazia no convés Sorriso e prantos guardados E a saudade que bate no marinheiro Navios, navios negreiros Que há muito tempo Só traziam prisioneiros Navios, navios cargueiros Que hoje levam coisas Pelo mundo inteiro O marinheiro Jaffar Se apaixonou! Por uma dama tão linda Da beira do Cais Seu nome é Ana Rosa De fogo e paixão Tão bela e aflita Sensível vulcão E bate, bate Bate, bate um coração! Do marinheiro! E bate, bate Bate, bate está paixão! Pelo estrangeiro! Quando a saudade bate O marinheiro diz que vem Passa pelos sete mares Vem dizer meu bem Vou ficar só mais um dia Oh! Oh! Oh! Oh! Sobre a garoa Ela espera numa boa O marinho voltar Oh! Oh! Oh! Oh! Sobre a garoa Ela espera numa boa O marinheiro Jaffar