Na escuridão do jardim orou Dizendo pai, tira o meu cálice se possível for. Oh transpirando o próprio sangue, Sua alma se martirizou. E ouviu-se um grande brado: Deus meus, por que tens me abandonado? Rasgou-se o véu do templo Houve treva sobre o abismo Decaindo a sua face, Foi seu último suspiro Com manto escarlate, cobriram o santo. Uma coroa de espinho puseram em sua fronte. Oh, tão martirizado! Que caiu o seu semblante! E ouviu-se um grande brado: Deus meus, por que tens me abandonado? Rasgou-se o véu do templo Houve treva sobre o abismo. Decaindo a sua face, Foi seu último suspiro. Envergou-lhe o corpo o peso do madeiro. Tombando sempre sobre o solo, caminhava ele. Oh, no monte calvário, assassinaram o cordeiro. E ouviu-se um grande brado: Deus meus, por que tens me abandonado? Rasgou-se o véu do templo Houve treva sobre o abismo Decaindo a sua face, Foi seu último suspiro.