Longe da beira da estrada Depois da ramada Do bosque de ipê Lugar que ninguém vê Tem uma fonte abandonada onde a bicharada sempre vem beber Fica a meia caminhada da cerca de entrada um rancho de sapê Ali vai ser morada Do meu bem-querer vai, vai, vai Em tempo de florada em cada vão da estrada forma-se um buquê toda a mata a rescender cheira como não-sei-quê No frio da invernada marca de boiada em chão de massapê lá vai caminhar meu bem-querer bem-querer, bem-querer