Tem cigarra nova no oco, pica-pau dá troco no tronco... todo esse povinho vai ficar sem ninho se essa matança continuar. Ah, Tupã, protege a caoba! Pena Branca o moagani! Deus salva a floresta e o acaju que resta, a araputanga taguá. Se há cobra safado é gurú que ao se ver diante de um fato faz mais glu-glu-glu que perú-de-roda que encobre o assassinato. Figurão de araquã, banzai! Eu assopro em cima e tu cai. Não vem com cascata: eu sou variolada, o anonimato é meu pai. Cuspo em quem tem rei na barriga, morei no sereno, vivo ao léu. Lá no Pará é que eu nasci, eu sou de mogno e de luz. E quando ferrei minha árvore, meu sangue é que escorre pela Cruz. Eu vou rezar em Nazaré e crio caso, grito, insisto: torturar madeira santa é que nem tocar fogo em Jesus Cristo. No fuá, no forró, sou mais eu, sou maio