Eu queria ser o ser de outro alguém e o perigo é não ser mais ninguém. Estrada estreita a vereda do amor mas que descamba no infinito... onde meu grito vira sussurro, onde o abajur deslumbra quem se oculta na penumbra e murmura boleros... Paz de violão que o coração disparando em mim, ai, contradiz... Estrada estranha a vereda do amor, luas e lírios onde piso, onde o exílio e o paraíso são quase uma coisa só, onde a crueldade é só é o retorno é o degredo... Giro no Baile Perdido dos meus 15 anos... vem a mulher de vermelho e encantos ciganos violar meus segredos... Ao olhar no espelho há amores tais que o par só vê um, ninguém mais...