Aí véi nem precisa eu me apresentar Quem tá ligado no que é sabe bem 121 tá no ar Tá na veia Tá nos becos Tá nos olhos do considerado 121 que tá no estalo dos 3 furos 121 se encontra até na ponta lá do baseado Negão sentado com a morte meio desligado Aí o cabrito mete o cano na sua cara Puxou tapete de mais um chegado Sem assunto aqui, vamo aí Você mais dois no beco de cima Os cana nem vai ali Vai aí que eu fico aqui Casinha e mó goela Eu tô sozinho grilado Encostado no muro com uma mão no beck e a outra no dois janelas Opalão rebaixado apagado na escuridão Tô meio ninja e tipo naquela Essa cena nunca foi certa Parece os bicho cabuloso de aba reta Sei não Eu boto fé na minha bicicleta Tô perdido espalhado no meio dos barracos Na sequência eu tô aí de borestia no meio da rua Tá parecendo que amanhã ainda vou ver o Sol Trocar de horário com Lua Vai vendo aí Essa é minha planaltina, bem vindos ao pombal! Quem assiste o barra tá ligado que aqui é mal fal Cabrito paga assim com seu próprio fim Aí, aqui quem fala é o neguin Mas peraí, aqui quem fala é o neguin Nas profundezas da maldade onde cabrito morre assim, baarrr Peraí na maior continuo meu trajeto Vejo pistola vejo pose vejo tiro de cano cerrado na cara dos doutores Heis a nossa vez do P.B. até a dois Todo mundo igualzinho chinês Vou vendo quem vem Vou vendo quem vai A pilantragem continua Eu, a vitima, o oitão, a cabritagem, a prostituta A lei da rua é desse jeito mesmo Em madrugada companheira dos camaradas Esconde minha cara o brilho da Lua reflete o meu cordão de prata O três oitão tá no mocó E quem vacila cai na bala aí Aqui não existe nada, não sei de nada Que quadrada? Que bocada? Cê tá louco, é? Cês que vem pisar no calo da rapaziada Ô goela tem que saber entra e sair Senão o pescoço fica por aqui Sempre foi assim aí Mas perai aki quem falar e o neguin Nas profundezas da maldade onde cabrito morre assim, baarrr Muleque corre pro meio do beco estreito Sai no pinote por que o cú vomitou as marmitas de merla Que merda Oh golpe ó Desajeitou todos parangolês Se me pegar quando eu sair Eu vou buscar você Será que eu paro? Nem dá Eu tô achando que dá pra trocar Melhor pensar direito Pensei, me esquivei, tipo um gato em cima do muro No escuro e só mais um neguin Vira e mexe vocês tentam mas, aí qual que é a sua? Não tá cansado dos perdido no meio da rua? Viatura desacerto hoje a noite espancamento Aí filho da puta não se ligou que tem imagem e semelhança ao criador? Ideia de valor é ideia de valor Na humildade aí Sorriso é tiro irmandade Não dou vacilo pra filha da puta Que forja um flagrante pra me colocar atrás das grades Depois de 18 anos de sofrimento Aí, eu quero é liberdade Guind'art 121 sou nego [Erico O que é certo é certo É o começo do fim Aí, palavras do neguin Mas peraí aqui quem fala é o neguin Nas profundezas da maldade onde cabrito morre assim, baarrr