Doce meiga e pequenina, a menina a brincar Inocência de criança, não deixando de sonhar Na valsa que dança a vida vira mundo a girar Os pares são como ramos, das flores a perfumar Enche os olhos da menina, pares soltos a bailar Por ser muito jovem ainda, não encontrou o seu par Os bailes tais como um sonho, fantasia a encantar Tanta vontade que tinha, mas não sabia dançar Em sua casa um quarto escuro de guardados dos seus pais Nela encontra uma caixinha e uma bailarina sai Ensinando a menina a magia de dançar A notas despertam os passos, é só deixar se levar O bailado vive em nós E os passos são a voz que o corpo canta ao se expressar Dando vida as canções E assim mantendo as tradições do meu rio grande aonde quer que eu vá E assim mantendo as tradições Do meu rio grande, aonde quer que eu vá Aonde quer que eu vá