Um dia saio daqui E só descanso no mar Um dia desses, que nem um raio,saio Se eu não quisesse partir Eu nem queria voltar E é tanto rumo que eu nem suponho, sonho Estrada, água de enxurrada E eu aprendendo que o mundo é meu Vereda sombra de alameda E a cor que há no céu pelo sol se pôr Depois, nem sei se vai haver depois Às vezes um mais um são dois Às vezes são milhares Pra que tentar adivinhar, pra quê? O que tiver de ser vai ser As terras e os mares aos pares São lugares de se perder São lugares de se perder O mundo gira por mim Em troca eu faço canção De todo estilo, de riso e pranto, canto O fim do mundo é assim A noite vira um clarão Que nem o verso que faz a trova nova Estrada, água de enxurrada E eu aprendendo que o mundo é meu Vereda, sombra de alameda E a cor que há no céu pelo sol se pôr Depois, nem sei se vai haver depois Às vezes um mais um são dois Às vezes são milhares Pra que tentar adivinhar, pra quê? O que tiver de ser vai ser As terras e os mares aos pares São lugares de se perder São lugares de se perder