Foi um contratempo decidir o que fazer Com tudo o que insiste em ficar A minha cabeça se espalhando pelo chão Martelando o que insiste em estar De mal contigo por um ano num segundo indiferente É coisa da idade o tempo acelerar É coisa de maluco não saber esperar Se for pra ir além do que se espera de alguém Que sempre só pensou em escapar Que seja de mãos dadas com uma chuva diferente Que não se satisfaça em apenas molhar E lave o rosto todo sujo de anteontem Quando o mês havia apenas começado Eu acordei sem saber de que lado eu tô E nesse ano e pelos próximos anos Dessetembro a minha imagem num motivo simples pra pensar E agora, então?