Quando tanta coisa acontece É que eu peço em minha prece Uma tranqüila valsa que acalme Esse meu ímpeto inquieto insano Profano ramo desta alma Que não se aprisiona Sempre busca uma forma Pra manifestar... A insatisfação Plano, eu organizo os meus pensamentos Dou rumo a minha trama consciente Que o presente do amanhã me chama Para trazer a tona o sentimento No momento exato Para se tornar um fato e mudar os ventos Tempo, cada vez mais raro nesse meu cenário A luta é bruta pra ficar no páreo E as cartas desse velho baralho Não produzem mais o orvalho Necessário pra molhar a flor Mas o jeito é ver o sol se pôr E não se entregar