O folclore é resistência Sou imperador da cultural popular Tem magia em minha essência Sou do Maranhão Lá é meu lugar Cruzo a ponte Em São Luís, avisto a ilha Uma fonte Que emana encantaria Berço de heróis Queda do invasor Em seus lençóis Encontro meu amor Sob o bailar da Lua Que reflete, nos casarões da rua Canta o sabiá Voa Águia altaneira Sou Boi-Bumbá Brilhante guerreira Casa de Xangô Me ilumina Força de Nagô Tambor de Mina No além-mar Lágrimas banham as memórias Índia a chorar O Olho d'água viu a história Como será? Que meu amor vai amanhecer Se a cobra acordar Qual mito vai sobreviver Ana, na carruagem, és assombração Anda, o touro negro, Dom sebastião Manguda, luz que intimida Cazumba, festa da vida Eu desembarquei no Maranhão Terra do amor e fascinação