Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Você veio sem surpresa, um brinquedo sem razão Logo veio essa certeza que me toca o coração Os seus olhos só brilhavam contra o sol da tarde azul Mas a noite te acordava se eu não apagava a luz Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Todo dia a sinfonia não parava até o luar Logo mais raiava o dia pra outra trilha começar E numa manhã de sempre, o silêncio se instalou Asas já não mais batiam, olho negro se fechou Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor que, de onde vem, não sei Sua pena, sem o vento, foi virando só raiz E a voz que era lamento, de repente foi feliz A raiz daquele tempo, eu sei, não tarda a brotar A raiz de uma canção que eu nunca vou saber cantar Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Vem ao lado da saudade das canções que eu já cantei Essa culpa que me vem desde que eu te aprisionei Vem ao lado da saudade das canções que eu já cantei