A insensatez da minha alma Me rebaixa ao chão, ao chão Mas o furor do seu suspiro Me recolhe em tuas mãos, tuas mãos Seu calor derrete Queima os dedos, inverte-me Eu sei que quando enxuga as nuvens Molho as plantas dos pés, meus pés Porque não paro até o enfim descanso Então se achegar, meu sétimo dia chegou Eu preciso te ver Quero um dia a mais Pra notar a distancia E a canção que eu lhe dei Foi pra tentar ser menor Olho no espelho e não encontro Quem tem furos nas mãos, ai meu Deus Sou tão pequeno e a porta Além de ser estreita é menor Meus joelhos refletem-me Seus ensinos enchem-me Até transbordar Que eu reflita a luz Que junte meu pó Que o escuro acenda Pois eu sou amor Eu sou só amor Eu sou do amor E o amor é meu