Ela joga com as energias do Sol e do sangue Dona do tempo, dos entremeios Entre luz e nevoeiro A vertigem do humano comum E não há quem a impedirá de ser quem é É dela o poder de manejar Com a firmeza dos que amam Rainha dos becos, dama da neblina É bonito quando ela vem É bonito quando quer girar Estala o amor que vem da energia da noite Andando pelo breu, sob o céu estrelado É seu também esse chão frío Acabou o choro A noite é nossa E as coisas dessa vida também são Rainha dos becos, dama da neblina É bonito quando ela vem Bonito quando quer girar Ela joga com as energias do Sol e do sangue Dona do tempo, dos entremeios Entre luz e nevoeiro