Na guerra, muitos dos nossos foram mortos E deixaram viúvas, guerreiras vivandeiras Que ao tempo certo fazem a dança da purificação Em memória as almas dos bravos guerreiros Mundurukus Ao som do Curuquê e Ufuá A pajelança iniciará E o clamor Munduruku Toda nação relembrará Choram a morte de Yucatã E o sangue dos guerreiros Derramados no chão A cabeça mumificada É o troféu dessa grande nação No meio da pajelança Entre raios e trovões Surge do vale da morte O terrível Jareuá Veio em busca de vingança Vingança Apiacá Tambores de guerra ecoam no ar E no meio da arena surge o Pajé Invocando o espírito da sagrada Mangauá Que expulsa para sempre o terrível Jareuá Então Yucatã ressurgira do vale da morte Vitoriosa guerreira menina-mulher Meu sangue é a vida, é glória Sou índio, sou forte Vencia essa guerra sangrenta Com raça e com fé