Caminhando na selva de pedras Posso sentir, o meu sangue ferver Aqui nada espera, aqui não esperam Turo que me resta é perecer No Barulho de tudo gritando Carros rosnam, correm pra valer Todos caminhando impacientes Se lembrando de não esquecer Mas que bela confusão Selvageria É tão belo o olhar lá de cima Ver que não somos mais que formigas Trabalhando pra sobreviver Chegam os carnavais e tudo passa Letras decoradas, fazem o povo gritar Cantam e dançam, esquecendo de tanta solidão Querem mais, sempre mais Lutam mais e vivem menos Ó, minha selva de pedras Seus animais metalizados Corroendo o habitat de um povo segregado E vestem as camisas de seus líderes Corrompidos por ganância, por dinheiro e poder Mas que bela confusão Selvageria O sangue que corre em suas veias Te levando pra outras fronteiras Sobrevivendo, querendo viver Sobrevivendo, querendo viver Tambores tocam alto E com muita emoção E dançando seguem de cabeças baixas Vão batendo continência Seguem de cabeças baixas Assumindo a posição, sua submissão Assumindo a posição, sua submissão Assumindo a posição, sua submissão Mas que bela confusão Selvageria É tão belo o olhar lá de cima Ver que não somos mais que formigas Trabalhando pra sobreviver