Na essência do estranho Entre vermelhas linhas Me conheci antes quase de encostar Nos dedos da alegria Guardanapo sobre a mesa A palavra chave eu noto Nos cristais de gelo enxergo O sentido ao contrário Sei que não sei onde estou A pé até o céu eu vou A paisagem distorcida pela luz Mesclada em quadros de você No lago da verdade O reflexo de um pássaro burguês De olhos bem fechados Me pede para algum dia retornar Mesmo que lhe dê as costas Quando o inverno gritar Sei que não sei onde estou A pé até o céu eu vou Sei que não sei onde estou A pé até o céu eu vou