Minha árvore do quintal Meu pé de feijão encantado Formigas pedem licença Ao passarem pelos meus braços Vestida de folhas secas Teu cisco me fez chorar Minha verde dançarina Valsa, balançava devagar Cria laços de família Vaga-lumes de Natal Vira-latas tão distantes Numa vila vertical Uma noite sem nome Minha árvore do quintal Soldados de areia Castelos de sal Guerreiros sem dor Mas a vidraça quebrou Mãe, foi o vento que passou Sei que a brincadeira acabou Mãe, foi o tempo que passou Sei, foi a saudade que me achou