Solidão, ilusão de quem vive Ilusão, solidão de quem passa Com medo, De ser em vão Ser ou não, Eis a questão Então deixa de temer a vida Compaixão pela morte mal vivida O medo de ser a questão Não ser em vão, Eis a razão Mesmo sem tempero Ainda há feijão Então bota mais água Que a fome não é de quem passa É de vê-la passar Pois a fome não é de quem passa É de vê-la passar A vida é que prevê Viva! E deixe viver!