Quis explicar, quis entender A letra da alma o cansaço que mata a solidão Sangue escorrendo, vermelho azedo dentro do caixão Quanto mais esconde, mais vento vem de baixo da brasa Da casa Mais escura da minha escuridão, a solução não tem fim Escuridão é só fechar os olhos E encontrar o caminho do abismo sem fim Escuridão apenas mais um dia onde o limite acabou em mim Quis explicar, quis entender A letra da alma o cansaço que mata a solidão Sangue escorrendo, vermelho azedo dentro do caixão Quanto mais esconde, mais vento vem de baixo da brasa Da casa mais escura da minha escuridão A solução não tem fim Escuridão é só fechar os olhos e encontrar O caminho do abismo sem fim Escuridão apenas mais um dia onde o limite acabou em mim O que é que você tem? Que nada convém? O que é você não vê? Se faz nada pra ter? Inútil a sua isenção Aceite a exclusão? Nós não acreditamos mais na mitologia de um Sonho que acabou Qual sua intenção? Desculpas não trazem soluções A sua mentira é falsa, igual sua moral Se minha mente é doentia A sua é anormal Nós não acreditamos mais Na mitologia de um sonho que acabou Nós não acreditamos mais Na ideologia do mundo e seu rancor Quando o vento voltar todos vão saber A morte da teoria que não vê Não foi isso Que aprendi Teoria fácil De dizer Promessas fáceis e impossíveis de cumprir Pobre alma mentirosa.. Não tente me intervir Nós não acreditamos mais Na mitolgia de um povo que acabou Nós não acreditamos mais no sonho de um mundo que desabou Há um rio lento Onde eu vi O difícil era ver um ser vivente no meio de tanta gente O que é um cego na escuridão? O que será de nós Não acredito nas mãos de quem acaba com meu o viver Se são meus filhos que vão ver Reflexo de um homem Que apenas consome e faz nada pra trazer De volta Aquilo que tínhamos Um sonho Uma esperança que deteriorou Quando vemos o sangue inocente correndo e lavando o chão Que todos pisam Olhas se sujam e apenas há isenção Negligência, negligência, negligencia Todos estão na lentidão do rio que sujou No rio que sujou