Banca no braço o baio branco bergamota Bugre da grota não precisa de cabresto Bambeia o corpo gravateia este matungo Mostra pro mundo que um campeiro não tem preço Da mesma forma eu vou tenteando esta cordeoana Que é redomona e corcoveia num gaitaço No mano a mano já se bamo osca-queimada A madrugada é testemunha do que faço Graças a Deus eu não sou filho da macega Se o fole nega abro as pernas orelhano E boto freio e boto marca noite adentro E só me aquieto quando vem o dia clareando Venho do tempo da potrata sem potreiro Ser companheiro é uma virtude que me sobre Tenho a alma buena é munhecas de gaiteiro Corpo ligeiro de quem da rasteira em cobra Talvez por isso que eu me grudo e não me largo Na zóio sargo retovada de sereno No lombo xucro desta gaita eu só me amanso Vendo o balanço deste teu corpo moreno