Sou do sul do meu brasil sou peão sou laçador Acordo ao cantar do galo meu fiel despertador Meu cavalo bate cascos rasga lonjuras de chão Frente aberta feito um raio doce de boca é meu baio Pra lidar com a criação Levo fé no meu oficio ganho assim meu pão sagrado Tenho confiança no braço pra laçar boi desgarrado Sou vaqueano meu patrício mesmo com tropa estourada Quando montado no pingo de segunda á domingo Não deixo rês extraviada. É assim a minha vida sem descanso e nem floreio Sem temer um tempo feio ou mormaço de verão De segunda á sexta-feria a lida é firme no arreio Fim de semana é rodeio meto corda não apeio e sempre saio campeão