Quando abre esse peito de alma chorona A minha cordeona vem acolherada Já está provado que se alonga a vida Quem lava as feridas pelas madrugadas Eu trago uma herança curtida em galpão Xucra tradição que é nosso regalo Cimbronando o braço, a chama de um povo Falqueja o mais novo com crista de galo (Que toca em frente meu timbre machaço Mantendo o orgulho e a ponta da pua Que toca em frente meu rio grande macho E atávica alma com berço charrua) Crioulo destino vem cortando estrada A mesma fachada desde o tempo antigo Como é que posso continuar cantando Sem tar enxergando quem foi meu amigo? A raiz é a mesma em todos esses anos E o minuano ainda me corta a cara Tenho aqui no campo sorriso sincero E os quero-queros me pregando farra (Que toca em frente meu timbre machaço Mantendo o orgulho e a ponta da pua Que toca em frente meu rio grande macho E atávica alma com berço charrua)